“Dia Mundial das Zonas Húmidas”







Hoje dia 2 de Fevereiro, comemora-se o “Dia Mundial das Zonas Húmidas”. A Gê-Questa em parceria com o Observatório do Ambiente Açores, com a Praia em Movimento e Universidade dos Açores, organizou um passeio de interpretação ambiental no “Paul da Praia da Vitória” e no “Paul da Pedreira do Cabo da Praia”, contando com a participação de algumas turmas, da Escola Tomás de Borba e da Escola Secundária Vitorino Menésio, no sentido de sensibilizar os alunos, para as funções, importância e valores das Zonas Húmidas.
Para a realização da actividade em questão, contou-se com a colaboração do Regimento de Guarnição N.º 1, que disponibilizou um autocarro militar, para a deslocação da turma do 11.º Ano, da Escola Tomás de Borba.

E o que são “Zonas Húmidas”?

Segundo a Convenção de Ramsar, as zonas húmidas são definidas como “zonas de pântano, charco, turfeira ou água, natural ou artificial, permanente ou temporária, com água estagnada ou corrente, doce, salobra ou salgada, incluindo águas marinhas cuja profundidade na maré baixa não exceda os seis metros”.
As zonas húmidas são dos ecossistemas mais importantes relativamente à sua produtividade e diversidade biológica, representando um património natural e paisagístico único. Este tipo de ecossistema possui ao longo do ano, grandes concentrações de aves aquáticas, mamíferos, répteis, anfíbios, peixes e invertebrados. A estes espaços estão associados muitos valores e funções, no que respeita à retenção excesso de água evitando inundações, recarga dos aquíferos, regulação do ciclo da água, produção de biomassa, retenção dos sedimentos e nutrientes, diminuição das alterações climáticas, assim como, valores culturais, turísticos e recreativos.
Para além de todas vantagens referidas anteriormente, estas zonas são também muito importantes na minimização dos problemas ambientais que ocorrem nos dias de hoje, isto é, os efeitos das alterações climáticas, o efeito de estufa e a disponibilidade de água doce.
Por serem ecossistemas muito sensíveis, encontram-se ameaçados por vários factores: poluição, pesca, agricultura intensificada, caça ilegal, turismo insustentável, industrialização e urbanização.

O que fazer para proteger estes locais:
- Sensibilizar a população para a sua importância;
- Não tornar estes habitats em zonas de cultivo ou agrícolas;
- Não converter em infra-estruturas e áreas urbanas;
- Não depositar entulho;
- Preservar as espécies de flora e fauna desses locais;
- Implementar centros de interpretação e educação ambiental nessas zonas.











1 comentário:

Pelágico disse...

Força na guelra pessoal!