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BISCOITOS Andamos CEGOS!?       Retrocesso Evolutivo  A Calheta dos Biscoitos foi novamente alvo de violentas alterações ao seu habitat. Este fim-de-semana enquanto passeava na estrada que contorna o litoral da freguesia, reconheci uns calhaus que outrora estavam de molho na "calheta do ferro" (piscina natural onde se situa a ponte) e que agora se encontram a seco.  Calhaus!? Isto pode nem ser grave! Mas será que esta crueldade pode originar alteração de correntes naquela zona uma vez que formavam um género de quebra-mar natural e nomeadamente alteração das espécies, modificações no habitat e na flora marinha? Sei que isto é um micro problema, existem outros bem mais graves certamente, mas encaro-o como se tivessem arrancado um pedaço de mim e da minha herança.  A Calheta dos Biscoitos é considerada Património Natural, de uma beleza singular e específica daquela zona. Porque destruir o que a Natureza nos deu? E em prol de que e de quem? Das pessoas que lá vão 1 vez por ano, de forma a não machucarem os pezinhos? Para isso temos o areal da Praia da Vitória e outras zonas balneares igualmente cómodas para os mais esquisitos, já agora…“Porque não colocar azulejos azuis e água aquecida”… Para os que não gostam das coisas como são, naturalmente, podem sempre optar por outros locais, construam piscinas em casa. Eu venero os Biscoitos, gosto do mar, dos calhaus, dos ouriços, etc, pertencem ali. Sempre me adaptei às suas particularidades e ainda desfruto da beleza que sobra. Aqueles insignificantes (para uns) calhaus não só serviam como apoio após umas braçadas, como também estavam repletos de vida, um verdadeiro e imenso aquário natural Infelizmente, sinto que o pouco que nos resta de “Natural” e de belo a pouco e pouco vai desaparecendo, e o que nos qualifica como ímpares, irá também morrer com este retrocesso evolutivo.  Faço um apelo às Entidades Gestoras Competentes Responsáveis, se é vosso objectivo promover e dar qualidade de vida, compreendam de uma vez, aqueles que nos visitam na expectativa de encontrarem algo diferente e extraordinário partirão desiludidos porque não irão encontrar nada diferente do que estão habituados a ver, e os nossos filhos irão questionar, o que é feito de um local que descreviam de belo, abundante e único!!! Evoluir é ter a ousadia de utilizar e tirar partido dos recursos naturais que nos foram oferecidos, e não ajustá-los ao nosso comodismo.  Somos nós que temos de nos moldar à Natureza.  (já agora, uma dúvida pertinente, que foi feito das lapas que estavam agarradas aqueles calhaus? Talvez seja legal a captura das mesmas… mas em terra firme)  Steven Bettencourt Almeida 25.03.2009
BISCOITOS Andamos CEGOS!?       Retrocesso Evolutivo  A Calheta dos Biscoitos foi novamente alvo de violentas alterações ao seu habitat. Este fim-de-semana enquanto passeava na estrada que contorna o litoral da freguesia, reconheci uns calhaus que outrora estavam de molho na "calheta do ferro" (piscina natural onde se situa a ponte) e que agora se encontram a seco.  Calhaus!? Isto pode nem ser grave! Mas será que esta crueldade pode originar alteração de correntes naquela zona uma vez que formavam um género de quebra-mar natural e nomeadamente alteração das espécies, modificações no habitat e na flora marinha? Sei que isto é um micro problema, existem outros bem mais graves certamente, mas encaro-o como se tivessem arrancado um pedaço de mim e da minha herança.  A Calheta dos Biscoitos é considerada Património Natural, de uma beleza singular e específica daquela zona. Porque destruir o que a Natureza nos deu? E em prol de que e de quem? Das pessoas que lá vão 1 vez por ano, de forma a não machucarem os pezinhos? Para isso temos o areal da Praia da Vitória e outras zonas balneares igualmente cómodas para os mais esquisitos, já agora…“Porque não colocar azulejos azuis e água aquecida”… Para os que não gostam das coisas como são, naturalmente, podem sempre optar por outros locais, construam piscinas em casa. Eu venero os Biscoitos, gosto do mar, dos calhaus, dos ouriços, etc, pertencem ali. Sempre me adaptei às suas particularidades e ainda desfruto da beleza que sobra. Aqueles insignificantes (para uns) calhaus não só serviam como apoio após umas braçadas, como também estavam repletos de vida, um verdadeiro e imenso aquário natural Infelizmente, sinto que o pouco que nos resta de “Natural” e de belo a pouco e pouco vai desaparecendo, e o que nos qualifica como ímpares, irá também morrer com este retrocesso evolutivo.  Faço um apelo às Entidades Gestoras Competentes Responsáveis, se é vosso objectivo promover e dar qualidade de vida, compreendam de uma vez, aqueles que nos visitam na expectativa de encontrarem algo diferente e extraordinário partirão desiludidos porque não irão encontrar nada diferente do que estão habituados a ver, e os nossos filhos irão questionar, o que é feito de um local que descreviam de belo, abundante e único!!! Evoluir é ter a ousadia de utilizar e tirar partido dos recursos naturais que nos foram oferecidos, e não ajustá-los ao nosso comodismo.  Somos nós que temos de nos moldar à Natureza.  (já agora, uma dúvida pertinente, que foi feito das lapas que estavam agarradas aqueles calhaus? Talvez seja legal a captura das mesmas… mas em terra firme)  Steven Bettencourt Almeida 25.03.2009


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