“O Governo Regional tem de ter mais uma palavra a dizer que vá além das declarações do representante dos Açores na Comissão Bilateral de Acompanhamento do Acordo das Lajes. Compreendemos que este é um assunto em que estão implicados os norte-americanos, mas não deixa de ser um problema ambiental, em solo da Região”, critica o dirigente da organização, Vasco Silva.
Na opinião do dirigente, a situação é “ainda mais estranha” quando se tem em conta que da secretaria regional do Ambiente e do Mar faz parte a direcção regional do Território e dos Recursos Hídricos: “É inaceitável que esta direcção regional não tenha uma palavra a dizer, nem que seja para assegurar aos açorianos que alguma coisa está a ser feita. Isto quando o próprio director regional é um especialista em hidrogeologia”.
CHUMBO...
Quanto ao estudo encomendado pelos norte-americanos a uma empresa independente, que DI publicou na edição de ontem, Vasco Silva interpreta-o como uma prova de que os solos estão contaminados, mas afirma apenas ter encontrado indicadores preocupantes a nível da própria água no que diz respeito aos níveis de chumbo.
“Por agora esse é o único valor anormal, mas existe um risco real. É preciso não esquecer que os hidrocarbonetos se movimentam no solo lentamente e que, daqui a cinco anos, a situação pode ser mais grave. É preciso que isso seja evitado”, defende.
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